Ao determinar a prisão preventiva, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes disse que a Polícia Federal (PF) deveria evitar a espetacularização da medida.
"A autoridade policial responsável pelo cumprimento do mandado deverá evitar a exposição indevida, abstendo-se de toda e qualquer indiscrição, inclusive midiática", escreveu o relator na decisão sigilosa à qual a CNN teve o.
A PF usou uma viatura descaracterizada para cumprir o mandado de prisão contra o tenente-coronel. Um carro cinza, configurado como “dichavado”, foi até a casa do militar. Não houve sirene nem emblema da PF.
A decisão, entretanto, foi revogada enquanto os policiais ainda estavam na residência do tenente-coronel. Houve busca e apreensão de celulares e Cid foi levado para prestar um novo depoimento à Polícia Federal.
Delator na investigação sobre a tentativa de golpe de Estado, o militar foi alvo de operação por suspeita de atuar para deixar o país. O ex-ministro do Turismo Gilson Machado teria tentado obter a expedição de um aporte português para Cid.
Procurado pela CNN, o Supremo não detalhou as justificativas ou argumentos de Moraes em relação à revogação da prisão de Cid.