O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em baixa de 0,89%, a 544,94 pontos.

Israel bombardeou o Irã, atingindo instalações nucleares e fábricas de mísseis balísticos, na tentativa de evitar que Teerã construa uma bomba atômica.

Leia Mais

O Irã retaliou ao lançar 100 drones e responsabilizou os EUA por permitirem a ofensiva israelense. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, avisou nesta sexta que a operação "ainda não acabou" e que não pode dizer quanto tempo a ofensiva vai durar. O premiê reforçou compromisso em proteger o país do que chamou de "regime do terror".

"Embora as notícias não sejam totalmente surpreendentes – houve relatos de que Israel estava preparando uma ação e os EUA ordenaram que os americanos deixassem a região no início desta semana –, os ataques podem marcar o início de tensões regionais mais amplas. Se Israel continuar operando além de suas fronteiras, o Oriente Médio poderá se aquecer rapidamente", aponta Ipek Ozkardeskaya, analista sênior do Swissquote Bank. "As ações de petróleo e defesa provavelmente se beneficiarão do aumento das tensões, mas o resto do mercado deve permanecer sob pressão", projeta.

Em Londres, BP e Shell tiveram respectivos ganhos de 1,79 e 0,88%, enquanto o FTSE 100 caiu 0,39%, a 8.850,63. Em Lisboa, a Galp subiu 0,54%, e o PSI 20 recuou 0,69%, 7.475,67.

Na quinta, o presidente dos EUA, Donald Trump, disse que as alíquotas – atualmente em 25% – podem subir em um "futuro não tão distante". Na semana ada, Trump assinou uma ordem executiva para elevar tarifas sobre aço e alumínio de 25% a 50%. Em Milão, Stellantis teve queda de 3,39% enquanto o FTSE MIB caiu 1,28%, a 39.438,75 pontos. Em Frankfurt, o DAX recuou 1,14%, a 23.499,40 pontos. EM Paris, o CAC40 recuou 1,04%, a 7.684,68 pontos. Em Madri, o Ibex35 cedeu 1,27%, a 13.910,60 pontos.

No noticiário macroeconômico, dados da Eurostat mostraram que a produção industrial da zona do euro sofreu queda mensal de 2,4% em abril, bem maior do que se previa, e que o superávit comercial do bloco encolheu de forma drástica no mesmo mês, com as exportações derrubadas pelo impacto das tarifas de Trump.

Acompanhe Economia nas Redes Sociais
Tópicos
CNN Brasil MoneyAções EuropeiasBolsaConflito Oriente MédioIrãIsrael